Wednesday, October 06, 2021

As Igrejas no planeta Terra

soudocontra disse... Abaixo, fora com todas(todas) as Igrejas inventadas no planeta pelo sapiens, para sentirem poder sobre os seus irmãos de espécie. A(s)Igreja(s)-TODAS, são das instituições mais criminosas criadas pelo sapiens, desde que este evoluiu biologicamente de outras espécies (Proconsul e Ramapithecus) suas antecessoras, durante cerca de 6 milhões de anos - e que andava "deus" a fazer? E mais não digo, apenas repito que não há qualquer deus no planeta - utilizemos a inteligência que a natureza nos deu, pela evolução biológica, durante biliões de anos para nos respeitarmos e proteger-nos uns aos outros!!!

Sunday, July 16, 2017

Um jeito manso: A homossexualidade é uma anomalia? "Anomalia: O q...

Um jeito manso: A homossexualidade é uma anomalia? "Anomalia: O q...: Da mesma forma que considero que aceitar um convite por parte do patrocinador de um espectáculo está longe, longíssimo, de ser corrupção, ...



Se você tivesse um filho homossexual, já vi que o matava! A homossexualidade é apenas a natureza a trabalhar - a maioria são transsexuais, para a preservação da espécie, mas uma minoria nasce, vá lá, com o defeito NATURAL de ser homossexual e isso nunca, por nunca, pode ser motivo para ser isolado da sociedade, ainda mais pela opinião de um médico conceituado e com idade para ter juízo. Você já vi que é tudo menos MANSA e não deveria ser autorizada a ter um blogue para expressar as suas opiniões anormais e prejudiciais a quem não tem culpa nenhuma de nascer como nasce com os mesmos direitos que os outros. Fuck you, sim, porque isso, você deve saber fazer transsexualmente bem, com o seu marido, pelo menos.

Nunca mais ponho os olhos neste blog horrendo e asqueroso!!!

Wednesday, December 09, 2015

A França, fábrica do terrorismo

Na realidade, a França gera o terrorismo que diz combater e que por seu turno se volta contra ela.
Os atentados a que acabámos de assistir em França são - como os perpetrados no passado mês de Janeiro contra o Charlie Hebdo - monstruosos. Podemos repeti-lo até à exaustão e até à exaustão podemos classificar os seus autores de bárbaros, monstros, fanáticos, humanos sem humanidade. Sentimo-nos aliviados ao fazê-lo e é natural, o sangue que correu, correu mesmo junto de nós, na nossa cidade, nos seus passeios, nas esplanadas dos seus bares noturnos, numa das suas conhecidas salas de espetáculos; ceifou a vida de gente conhecida ou anónima e poderia ter ceifado a nossa.
Creio, todavia, que não basta dizer deste atentado - como o do mês de janeiro – que é uma monstruosidade e que os seus autores são monstros, como se se tratasse de atos avulsos, suspensos num real em que não cabem e tendo o fanatismo religioso como trama causal. A análise tem de ir mais longe, implica sair de uma zona de conforto intelectual em que o mundo se divide entre os bons e os maus, os que detêm os valores da civilização e os bárbaros, sendo que o papel que nos cabe é “naturalmente” o do bom da fita.
Na realidade, a França gera o terrorismo que diz combater e que por seu turno se volta contra ela.
Este facto prende-se com a sua política externa : as suas relações com a Arábia Saudita, “berço e banqueiro do integrismo sunita no mundo”1, ou com a Turquia que com ele pactua para esmagar o povo curdo; a sua ingerência ontem na Líbia e a sua posição hoje no conflito sírio que a levaram a apoiar oposições mal definidas e ligadas ao jihadismo.
Não se pode ao mesmo tempo vender armas aos países que apoiam o Estado Islâmico (Arábia Saudita, Qatar), ser coniventes com os que compram o “seu” petróleo (Turquia) ou armar diretamente os seus “soldados” (oposição Síria) e pretender manter a impunidade. Sobre este ponto de vista, a França tem o comportamento do bombeiro pirómano que vem apagar o fogo que ele próprio ateou.
Mas não é só na frente externa que a França é uma fábrica de terrorismo: é-o também devido à sua política interna, ou seja a política de ostracismo, discriminação e xenofobia a que vota a população magrebina ou de origem magrebina, que vive no seu solo. Sabemos que parte dos terroristas são recrutados nos subúrbios sórdidos de Paris e outras cidades francesas, naqueles em que a população imigrante2 é relegada e mantida em guetos sem outro horizonte para além das fronteiras do enclave territorial em que se encontra acantonada.
Esses subúrbios sórdidos denominados até há pouco “Zonas Urbanas Sensíveis”, são autênticos viveiros de desemprego e miséria, o mesmo que é dizer de exclusão. A taxa de desemprego é de duas vezes e meia a média nacional, avizinhando os 50% para os jovens, e a parte da população que vive abaixo do limiar da pobreza (38%) representa três vezes aquela média. Se tomássemos em conta o desemprego real e, para além das desigualdades entre estas zonas e a média nacional, considerássemos as que subsistem no seu seio, o fosso seria ainda mais gritante.
Miséria e racismo omnipresente na cité são uma mistura explosiva para a população jovem sobre-representada nestas zonas. Confinados nas fronteiras de um no man’s land territorial e ao mesmo tempo acusados de comunitarismo, numa sociedade ostentando despuradoramente o consumo e a primazia dos valores individuais, suspeitos pelas suas origens e discriminados como franceses, estes jovens sem reconhecimento nem esperança, são as presas fáceis dos recrutadores do Estado islâmico.
A França surge deste modo, na encruzilhada do terrorismo, responsável pelo contributo que direta ou indiretamente dá ao Estado islâmico ao provê-lo em armas, logística ou financiamento; e, como se isso não bastasse, abandona-lhe também os seus filhos mal-amados que o regime republicano ostraciza e a escola pública – poderosa agravadora das desigualdades – foi incapaz de integrar no seu seio.
Não se trata de desculpar o terrorismo nem os seus autores, que devem ser devidamente julgados e punidos no âmbito do Estado de direito. Trata-se, sim, de tentar compreender a situação atual à luz da intersecção da geopolítica e das ciências sociais. Fazê-lo é respeitar as vítimas que hoje caíram (e não só as francesas), e evitar as que inexoravelmente cairão amanhã se não se arrepiar caminho.
É que, se a França está em guerra, é contra ela própria: contra o resultado de décadas de uma política desastrosa da imigração e de ingerências belicosas obedecendo a mesquinhos interesses estratégicos. É uma guerra contra a injustiça que gerou no interior e contra a dominação que quer impor no exterior. Eis porque nem o estado de urgência cerceador de liberdades, nem o controlo das fronteiras e o repúdio dos refugiados, nem as bombas retaliadoras, permitirão ganhá-la.

Saturday, December 23, 2006

As Causas da J�lia

O Natal é uma ocasião como outra qualquer.
Só que no natal (também dos não-crentes como eu) mantém-se a tradição de reunir a família que no dia-a-dia anda um pouco "distante" e neste encontro especial, adquiriu-se o hábito de prendar as crianças em particular e os adultos também de lembranças que perdurarão esse ENCONTRO até ao próximo natal!

O consumismo é outra coisa - existe todo o ano e depende das mentalidades - muitas, infelizmente, são moldadas pelo sistema capitalista e agora globalizante com mais poder de influnciar certas pessoas!

Já não escrevo para o "Todos..." por motivos foro pessoal, mas pelos vistos posso pôr aqui este post para te dizer que não acredito no que quer que se considere de teológico - para mim a teologia é uma disciplina inútil, como materialista e ateu que sou! Por isso acho despropositado a causa teológica do padre X ser incluída no Movimento "Todos...", mas é a minha opinião pessoal - o padre não continua ainda a ser um sacerdote do Templo que ele tão acerrimamente condena? Não acredito que por dentro consiga MUDAR alguma coisa, consegue sim, mesmo que inconscientemente, continuar a dar do Templo a imagem falsa que se quer dar - porque ele ainda fala pelo templo, quer queira quer não - enfim, detentora duma verdade que só existe para os "priveligiados" que conseguiram atingir e sentir a tal fé!!!

Teria sido, por outro lado positivo se o Movimento "Todos..."tivessem acolhido a lembrança do centenário do nascimento do Fernando Lopes Graça esse grande homem, esse sim, sem baias de qualquer espécie a toldar-lhe o pensamento - mas não o quiseram fazer, talvez por "falha técnica", talvez.

Bem hajas e obrigado pelos votos de Boas Festas e de Ano Novo melhor!
ManuelTorres

Thursday, October 26, 2006

UM VISITANTE INESPERADO





Entrou-me, casa adentro, sorrateiramente, pela fresta da janela da sala, que deixo sempre entreaberta, e uma vez postado em cima do globo de papel, logo chilreou, estridentemente!!!

Assustado, corri para a sala e lá estava ele, a piscar os olhos e a abanar a cabecita, rogando-me guarida por essa noite - pensei eu - acenei-lhe afirmativamente!!!

Voou logo para a cozinha, como que sabendo os cantos à casa e postou-se em cima do frigorífico. "Falou" mais uma vez comigo. Pensei que quria alimentar-se - mas estava bem gordinho o safado! Pus-lhe, a conselho da Nucha, a quem logo telefonei a pedir conselhos sobre esta tão estranha intrusão, uns bocadinhos de maçã e uma pequena malga com água, em que não tocou.

Deixei-o em paz, mas fechei a porta da cozinha com a janela também sempre entreaberta! Não queria que asfixiasse durante a noite! Isto eram uma 21h20m.

Ia, de seguida, tomar café com o meu amigo e camarada d'armas, Júlio e antes de sair dei uma vistas de olhos - JÁ NÃO O VI! Triste, pensei, já se foi !!

Não importa, é livre de voar(aqui lembrei-me da canção da gaivota dos tempos do 25Abril74)

Da Ermelinda Duarte - "Uma gaivota voava, voava":

Ontem apenas fomos a voz sufocada dum povo a dizer não quero; fomos os bobos-do-rei mastigando desespero. Ontem apenas fomos o povo a chorar na sarjeta dos que, à força, ultrajaram e venderam esta terra, hoje nossa. Uma gaivota voava, voava, asas de vento,coração de mar.Como ela, somos livres, somos livres de voar. Uma papoila crescia, crescia, grito vermelho num campo qualquer. Como ela somos livres, somos livres de crescer. Uma criança dizia, dizia"quando for grandenão vou combater". Como ela, somos livres,somos livres de dizer. Somos um povo que cerra fileiras, parte à conquistado pão e da paz. Somos livres, somos livres, não voltaremos atrás.

Não, de facto NÃO, mas parece, com outras nuances!!!

Regressei do café, afinal, lá estava ele, já a dormir aconchegado em cima do armário junto ao calor do esquentador - sem perigo de se chamuscar. Acabei por me deitar às 4h da matina, agitado por sentir uma presença estranha e agradável que me acompanhava naquela noite. Acordou-me às 1oh, a "gritar". Em cima da porta, agradeceu-me o ter-lhe proporcionado uma tranquila guarida. Voltei para a cama e... alguns minutos passados ouvi um último adeus, um bater de asas e uma saudação ao passar pela janela do meu quarto - de facto tinha partido~com o seu destino traçado - ATÉ SEMPRE COMPANHEIRO AMIGO!


Saturday, October 21, 2006

No Jardim da Burra

Esta estátua, pequena maravilha de realismo rural, está colocada num local central de Lisboa, um espaço entre a basílica, uma rua e o HMP, arborizado, ajardinado, uma fonte de pedra-mármore no meio, seca, com bancos corridos com costas, cercado de carros estacionados e outros em movimento, há uma estação intermédia, donde partem e chegam eléctricos - o 28? - ABANDONADA, desprezada, completamente anónima - sem autor e sem nome, à vista!

Mas a estátua reflecte bem o que era uma família rural no sec. XIX e início do XX neste pobre país - pobre em todos os aspectos e miserável pelos governantes que teve e tem, ainda hoje, nesta demooligarquia dos endinheirados!

O sítio chama-se, popularmente Jardim da Burrra, pois é a burrica, certamente a base de sustentação desta família - o seu meio de transporte que lhe permite ir trabalhar para produzir a sua alimentação e a sua "riqueza" - porque será que está assim tão abandonada, num pobre jardim, mesmo em frente do rico Jardim da Estrela?

Nos próximos capítulos desenvolveremos a descrição desta obra de arte feita ao mínimo pormenor...